terça-feira, 7 de abril de 2009

O Princípio da Atracção


"Eu sabia bem o que era sonhar. Em tempos, vira estrelas cadentes no céu, interpretara musicais sobre searas (...) e até chegara a adormecer acreditando no mito do poder dos carvalhos. Sonhos eram sonhos e os meus tinham, talvez, de ser renovados."
Extraído do capítulo “Um desvio para o azul”
Sinopse:
Ao enterrarem uma garrafa no olival de um monte alentejano, contendo dentro os seus desejos de adolescentes, Laura, Artur e David partem na demanda dos mistérios da amizade e do amor.
Poderão estes ser entendidos à luz das leis universais, aquelas que explicam os fenómenos físicos da terra e dos astros? Ou obedecer às regras de nobreza de que falavam as novelas medievais? Ou apenas inspirar-se nas melodias doces cantadas pela voz dos bardos?
Numa história que começa no verão de 1978 e se prolonga até ao final do século XX, saltando entre Portugal, a Inglaterra, algumas cidades da Europa, os Estados Unidos e a Austrália, acompanhamos as dúvidas e certezas ligadas ao processo de crescimento dos três personagens principais. Elas surgem-nos narradas pela voz de Laura, que, uma noite, ao olhar para os céus do Alentejo, descobriu uma ideia “cósmica” de felicidade, à qual talvez fosse possível chegar através do fascinante mundo da Astronomia.
É da sua relação com as estrelas, personificadas por dois jovens irmãos ingleses que regularmente passavam as férias num local chamado “Monte dos Ciprestes”, que fala “O Princípio da Atracção”.
Arquivo:
(...)A obra foi escrita entre Setembro de 2001 e o mês homólogo de 2002, mas só agora surgiu a oportunidade de ser lançada. Teresa Direitinho explica no que consiste este livro. “É uma história que começa no Verão de 1978 e se prolonga até ao final do século XX, saltando entre Portugal, a Inglaterra, algumas cidades da Europa, os Estados Unidos e a Austrália. Acompanhamos as dúvidas e certezas ligadas ao processo de crescimento dos três personagens principais. Elas surgem-nos narradas pela voz de Laura que, uma noite, ao olhar para os céus do Alentejo, descobriu uma ideia ‘cósmica’ de felicidade, à qual talvez fosse possível chegar através do fascinante mundo da astronomia. É da sua relação com as estrelas, personificadas por dois jovens irmãos ingleses (David e Artur) que regularmente passavam as férias num local chamado Monte dos Ciprestes, que fala ‘O Princípio da Atracção’”. A escritora esclarece ainda o porquê de ter escolhido os personagens ingleses. “Primeiro porque queria falar da distância nas relações entre as pessoas e depois porque a Inglaterra é um país que eu conheço mais ou menos bem”.
Nuno Barraco
Amei este livro, tenho que ver se o encontro para ler outra vez!

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